O domingo nem terminou, mas seu peito já apertou?
Talvez você conheça essa sensação.

O céu ainda está claro, mas sua mente já está na segunda-feira.
Pensando na turma difícil.
No conselho de classe que vai cobrar resultados.
Naquela criança que vai te testar de novo.
E no tanto de coisas que você ainda não conseguiu resolver.
A ansiedade chega antes da semana.
E o domingo, que era pra ser descanso, vira alerta.
Isso tem nome. E também tem causa.
Muitos chamam de “Síndrome do Domingo”.
Mas, no caso da professora, ela vem carregada de cargas emocionais invisíveis:
- A pressão para dar conta de tudo
- A culpa por não ter feito mais
- O medo de falhar com os alunos
- A dor de não se sentir suficiente
Essa ansiedade não surge do nada.
Ela nasce de um sistema exaustivo que espera demais de quem já entrega tudo.
Não é frescura. É sinal de esgotamento emocional.
Você ama ensinar. Ama seus alunos.
Mas também sente que está sempre se cobrando demais.
Essa tensão que aparece no domingo à noite é o seu corpo dizendo:
“Eu preciso de você. Antes da aula. Antes dos outros.”
O problema não é a segunda-feira.
É o quanto você tem se colocado em segundo plano.
👉 Um estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS) reconhece que profissionais da educação estão entre os mais vulneráveis ao adoecimento mental devido à sobrecarga emocional. A constante pressão, a falta de tempo para recuperação e a exaustão acumulada contribuem para quadros de estresse crônico, ansiedade e burnout.
🔗 Fonte: OMS – Saúde Mental no Trabalho

E se o seu domingo voltasse a ser seu?
O descanso não é um luxo.
É um direito — e uma necessidade biológica.
Você não precisa resolver tudo antes de segunda.
Não precisa se antecipar ao que ainda nem aconteceu.
Você precisa respirar. Permitir-se pausar. Desligar-se da escola, ao menos por algumas horas.
Porque o que te torna uma boa professora não é o quanto você se antecipa aos desafios, mas o quanto você se cuida para enfrentá-los com consciência.
Um convite para começar diferente

Hoje, no lugar da cobrança, que tal um pouco de gentileza?
No lugar da lista de tarefas, um banho demorado?
No lugar do planejamento, uma respiração profunda?
Você merece um domingo que não doa.
Um domingo que te devolva — ao invés de te cobrar.
E se quiser um ponto de partida, o cuidado pode começar com uma leitura leve, mas transformadora.
